É a minha mania de me negar, querendo-te. A minha infantilidade cobarde. O meu gesto acanhado.
E os desejos que oprimo? Porquê? Para quê? E tu que falavas de política e revoluções e eu só pensava nos teus lábios?
Tens de me acalmar, de me saciar. Estou a arder em cinzas outrora pintadas de vermelhos quentes.
- Bilhete interrompido pela cobardia de o entregar.
Sem comentários:
Enviar um comentário