10.4.12
Para onde foste?
Há alguns anos atrás costumava sonhar, todos os dias, todas as manhãs era capaz de relatar e de me recordar de todos os pormenores, a cheia, as nuvens, a maneira como se abraçavam umas às outras, as lágrimas, quantas eram, donde escorriam, que caminhos levavam, os olhos, os bandidos, as fogueiras ateadas que me cegavam e os navios sem bandeira, que tanto amava, mas agora, já não sonho. Não sou capaz de me lembrar da história que me conseguiu hipnotizar durante a noite! Se ao menos eu tivesse anotado tudo! Se ao menos ainda me lembrasse de todas aquelas em que entravas, das mensagens e enigmas que me deixavas! A maneira como me enfeitiçavas, todos os dias.
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