22.2.13

Madrid - Rainha Sofia, Estação da Atocha, Matadero, Palácio de Cristal, ARCO, Prado, Caixa Fórum.







































































Estive por Madrid, pela segunda vez,  nos últimos dias das férias do Carnaval.
Voltei a visitar o Rainha Sofia, com novas exposições e ainda deu para dar um salto à Estação da Atocha (que, diga-se já, senão fossem os espaços comerciais, era um sítio mágico, que poderia ter sido tirado de um filme!).
No dia seguinte visitámos o Matadero (antigo Matadouro de Madrid) cuja remodelação do espaço provocou em mim um certo torpe no início, mas que logo desapareceu mal pude ver a primeira exposição dos 'Los Carpinteros'.
No Matadero estavam outras duas instalações fantásticas: uma, com vários caixotes de cartão que tinha de espaços de lazer, a pequenas projeções de vídeo, até pequenas faixas de áudio que debatiam a construção/desabamento de um monumento de Madrid. Todo o espaço envolvente da exposição, fez-me pensar no quão fácil pode afinal ser transformar a cabeça de alguém, transportando-a para um espaço como aquele. A outra, mais simples tinha um pequeno espaço comercial e uma longa mesa de madeira com jarras com flores, onde nos podíamos sentar e ler alguns livros. No fundo do espaço estava ainda a projeção de outro vídeo-arte.
Acabámos de ver o Matadero um pouco cedo demais e conseguimos fugir até ao Palácio de Cristal (que dois amigos chamaram de 'estufa'). Um espaço simples, com influências da arquitectura do ferro, separado em quatro partes a zona tropical, desértica, etc. Cada espaço funcionava como um jardim botânico, onde podíamos circular no e sob o nível do solo - o sítio para onde iria sempre que precisasse de paz, se morasse em Madrid.
Ainda neste dia, visitámos a ARCO e pouco tenho a dizer, já que é mais 'ver para crer': só gostava de lá continuar a ir, pelo menos de 3 em 3 anos.
Dia seguinte - Prado.
Toda esta arte contemporânea rica em filosofia e jogos mentais e seus pequenos segredos, enfim, toda esta arte menos visual, que eu tanto aprecio, nunca, mas nunca irá substituir um quadro de Caravaggio. O meu pintor favorito.
Quem foi ele?
Um Sr de respeito, que quebrou tantas regras para a época, mas, mesmo assim, tratou a mais bonita luz, o mais secreto simbolismo e nos deixou curiosos, senão..peculiares auto-retratos um tanto..irónicos.
Se forem a Madrid percam uma tarde no Prado, mas façam-se acompanhar de alguém que vos possa contar os pequenos segredos dos quadros mais famosos.
Último, mas não pior, dia - Caixa Fórum - o que mais me desiludiu o ano passado, este ano tinha as duas melhores exposições de sempre 'Maestro del Chaos' e 'Justiciaalimentaria' - dêem uma olhada no site e vejam com os vossos próprios olhos.

P.S. fica o desejo de voltar, mas a próxima que seja Barcelona.


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