1.2.12

É deixá-lo chorar!


A pergunta que mais se repete na minha cabeça, será que um dia vai dar? Será que me esqueceu? Há tantos, mas tantos “serás”. O mais grave é que nunca obtenho a minha resposta. Ela parece estar amaldiçoada, nunca se vai desvendar o segredo, o eterno tesouro, a eterna paixão e glória do Senhor, ámen. Repeti várias vezes para mim mesma que só tenho de esperar, o segredo está no esperar, no dar tempo, mas eu não aguento. Eu consigo sempre estragar tudo, sempre, sempre. É deixá-lo partir, como se lixo fosse. É esquecê-lo como se objeto pessoal fosse. É chorá-lo, como se amante fosse! Não vale a pena escrever destes lixos, não vale. São lixos, tenho consciência, mas a piada…a verdadeira piada…está no fantasiar e imaginar quem lerá…quem lerá… (knock, knock, who’s there?...)

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